Uma leitura de fé e de esperança
O romance Luz na Escuridão além de remontar o Brasil quando ainda era colônia de Portugal, no início do século XVIII, também revela de forma ficcional como foi o encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida em meio a uma terra onde o trabalho escravo imperava e revoltas pelo ouro era motivo de batalhas pela busca de riqueza a todo custo. O livro possui 3 linhas narrativas que caminham paralelamente até que inevitavelmente se encontram.
De Portugal ruma para a colônia Dom Pedro de Almeida, o futuro Conde de Assumar, que ao tomar posse precisará viajar para as Minas do Ouro com o objetivo de cessar com as revoltas, mas em seu caminho estará a Vila de Santo Antônio de Guaratinguetá.
Da Minas, rumam Ricardo de Sá, um português, e Iana, uma escrava, que a todo custo lutam contra tudo e contra todos para fugir da confusão que se envolvem por causa do roubo de um importante caderno de Sebastião de Sá, pai de Ricardo e português influente na coroa.
Ao mesmo tempo três pescadores, Filipe, Domingos e João tentam sobreviver à falta de peixes e as ordens que as autoridades da Vila de Santo Antônio de Guaratinguetá impõem sobre suas vidas e seu trabalho.
Ao redor da vila e de seus personagens, forma-se um mosaico de um tempo conturbado, varrido por conspirações, intrincados jogos de poder com o surgimento de um novo governante enviado diretamente de Portugal para acalmar as revoltas e coibir os conflitos. A chegada de Dom Pedro de Almeida Portugal e Vasconcelos desencadeia acontecimentos que mudarão a vida de todos, e um importante encontro iluminará as trevas em que a colônia e a vida de Ricardo e Iana se encontrava.
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